terça-feira, 22 de abril de 2014

Round & Round - Décimo Primeiro Episódio




Round & Round - Décimo Primeiro Episódio 

   -Onde estou?!- Perguntou August, para si mesmo após de levantar a sua cabeça de um balde de água gelada-
     Ele olha para o lado e percebe que está em galpão com vários equipamentos tecnológicos. Ele percebe que está amordaçado com em uma cadeira e logo sente uma mão levando a sua cabeça com força de volta ao balde de água gelada, a mão puxa ele pelo seus cabelos e força ele olhar para o lado.
-Tyler?!


Algumas horas antes...

     August dirigia o s
eu carro e Ema estava no banco dos passageiros. Os dois estavam vestidos com roupas de gala, uma grande festa iria acontecer. Ema estava intacta, quieta, fria, sem nenhum movimento e emoção no seu rosto. Enquanto dirigia, August olhava uma vez ou outra para Ema, ele estava confuso. O silencio era fatal.

     -Ema, você está bem?!- Indagou August-
Ema, aparentemente, volta à realidade e respira fundo. Logo ela olha e um pequeno sorriso apaixonado abre no seu rosto.
     -Estou bem... Só pensativa. Acho que eu não deveria ir nessa festa...
     - Sua tia Mercedes iria te matar se você não fosse. Afinal, Não é uma festa, É a festa- Falou August, querendo imitar a voz da tia da sua amada. A imitação fracassada arrancou um pequeno risinho de Ema. - Você tem que sair de casa amor. O trabalho e essa sua cisma com a morte do seu irmão vão acabar te enlouquecendo.
     - Meu irmão está morto, não morreu por uma causa natural. Assassinado. Você sabe o que isso significa?! Isso é um crime, um homicídio com a mais pura intenção de matar.
     - Ema, eu sei meu amor. Mas você não pode viver somente disso... Eu já vi gente enlouquecer por causa de trabalho. - Fala August, tentando acalma-la. 
      -Pelo menos eu irei surtar por um bom motivo.- Afirmou Ema.
      -O trabalho é um bom motivo para surtar agora?!
     -Não estou falando do trabalho. Mas sim das vidas dessas crianças e jovens que correm perigo, meu irmão fazia parte desse programa de proteção e eu não pude fazer nada, simplesmente nada. Eu estou surtando por um bom motivo: A vida dessas crianças que estavam no lugar errado, na hora errada.

Após Ema terminar de falar, o silencio voltou a reinar dentro do carro. August e Ema não se olhavam. Logo Ema pode escutar a voz do seu noivo dentro do carro.
    -Eu... Gostei do vestido!- O elogio de August fez um enorme sorriso surgir no rosto de Ema.
Alguns instantes se passaram e August e Ema tinha chegados ao local da festa. Mercedes e Philipe iriam completar oito anos de casados, um recorde para Mercedes. Os últimos casamentos (No total de dois) não tinham passados de um ano. “Eu encontrei o amor da minha vida!”  Afirmava Mercedes, quando perguntavam sobre o seu casamento.
     -A festa está linda, Mercedes! Parabéns aos dois!- Elogiou alegremente Solano. Está era a primeira vez em que Solano e Ema iriam se encontrar após o seu quase atropelamento. 
     -Obrigada Solano.- Agradeceu Philipe.
     -Você viu a Glenda?!- Perguntou Mercedes, confusa-
     -Mercedes, eu não tenho mais compromisso com a Glenda desde o dia em que eu me separei dela...- O celular de Solano toca e ele reconhece o numero chamado- Agora, me deem licença.

Solano caminhou para a direção ao outro lado da grande casa onde a festa acontecia. Logo Mercedes olha para e entrada e vê que Ema e August. Mercedes não espera Ema chega perto dela, Mercedes caminha logo em direção a Ema e abraça.
   -Que bom que você veio, Ema!
   -Por que falou isso tia?! Pensou que eu não viria?!- Falou Ema, fria e sorrindo com pouca vontade.
   -Ema! Para de birra e fique alegre, eu lhe peço... Por favor!- August alertou com um tom forte de voz.
    -Não, tudo bem August... Eu entendo a minha sobrinha querida- Passou a mão levemente no rosto de Ema e a olhou com ternura. - Eu conheço ela como ninguém, como se eu mesmo tivesse criado ela...

Ema olhou espantada para Mercedes e August olhava confuso para Mercedes.
     -Agora, se não se importa... Eu e Ema vamos falar com os nossos conhecidos, licença Mercedes.. - August pegou Ema levemente pela mão e seguiram para uma mesa onde Ema observou seu pai falando com alguém ao telefone.
“Fique tranquilo, desta noite não passa. Vai ser ótimo. Minha filha se livra do canalha, eu ganho uma bela de uma recompensa e você assume o seu lugar de direito. Até mais!”


COLABORAÇÃO - LUIZ GUSTAVO
REVISÃO DE TEXTO - LUIZ GUSTAVO
DIREÇÃO DE ARTE - MÁRCIO GABRIEL
ESCRITO POR - JULIANA CORDEIRO
REALIZAÇÃO - TV VIRTUAL
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