terça-feira, 18 de março de 2014

Reaper - 1ª Temporada - Episódio 17


DÉCIMO SÉTIMO EPISÓDIO

LADY OF THE LAKE
"A DAMA DO LAGO"

Somos transportados à uma espécie de templo. Não sei ao certo que lugar é esse, mas sei que não deve ser um local para refugiados. Solto Silas.
— Eu vou te matar, ceifeiro. – Silas mostra seus dentes afiados e avança sobre nós. Zoe usa o cajado de Luna contra Silas, e o arremessa longe.
— Ryan, você e Zoe andem por aí para ver se o local é seguro. Acho que teremos que acampar aqui hoje.
— Com o Silas? Você enlouqueceu? – Zoe pergunta.
— Daqui a pouco a Luna acorda, então Silas não será problema. Ah, obrigado. – Respondo.
— Pelo quê?
— Você sabe. – Eu digo.
— É Zoe, você nos tirou do estádio... – Completa Ryan, e Zoe sorri por uns instantes.
Os dois começam a andar pelo local para ver se encontram algum perigo. Aponto o cajado de Luna para ela e ela deixa de ser uma estátua, voltando ao normal. Eu preciso de um cajado desses para mim.
— Chase, cuidado, o Silas!
Olho para trás. Silas ainda está desacordado. Ryan e Zoe retornam e nós começamos a contar a ela sobre Silas, sobre Chloe, Medusa, e tudo mais.


[...]

Anoitece.
Com o cajado de Luna, montamos uma barraca e a camuflamos. Silas está amarrado à uma pedra grande que encontramos aqui perto. A fogueira está muito aconchegante e decidimos assar uns marshmallows. 
— Qual é gente, eu estou morrendo de fome aqui! – Grita Silas.
— Alguém tem que ir levar comida para ele.
— Você tem razão Luna, mas por mim aquele idiota poderia ficar ali o resto da eternidade. – Responde Ryan.
— Eu levo. – Diz Zoe.
Zoe sai com alguns marshmallows para levar à Silas. Ryan começa a mexer a cabeça para os lados e anda um pouco para espairecer.
— A este momento, eu não sei se estamos ganhando ou perdendo. – Digo, rindo.
— Somos dois. Agora vem cá, é sério que a Zoe deu uma surra na Chloe?
— Sim! Você precisava ter visto o sangue escorrendo da boca dela.
— E você está bem com tudo isso? – Ela pergunta.
— No início, não. Mas eu tenho que aceitar que aquela não é a Chloe por quem eu me apaixonei. Aquela Chloe morreu.
— Morte também tirou alguém de mim.
— Quem?
— Tinha esse cara, Pietro. Nós dois decidimos tentar parar o Morte de uma vez por todas, pois o que ele está fazendo não é certo. Ele gerencia a morte das pessoas, mesmo que elas não mereçam. E na primeira batalha, Pietro morreu.
— Eu sinto muito por isso. – Respondo.
Luna encosta-se no meu ombro e eu a conforto. Eu realmente consigo enxergá-la como minha amiga, apesar de Chloe estar nessa situação por causa dela. Mas se Luna não tivesse feito isso, nós jamais teríamos chegado tão longe quanto agora.
— Eu quero te dar uma coisa – Digo.
Ponho a mão no meu pescoço e pego um colar que eu estava usando. Meu broche de foice está preso nele.
— Sério? – ela pergunta.
— Sério.
Coloco o colar em seu pescoço e ouvimos um barulho na direção do local onde deixamos Silas.
— Por que a Zoe não voltou? – Pergunto.
— É melhor a gente ir ver.
Caminhamos por uns minutos e nos deparamos com Zoe e Silas se pegando, seminus. Luna dá um grito de susto que faz com que os dois olhem para nós. Eu não sei se rio mais com Luna cobrindo a cara dizendo que está cega ou com Silas e Zoe procurando as roupas deles e não conseguindo encontrar.
— Antes que digam alguma coisa – Zoe coloca sua blusa – Silas está do nosso lado agora.
— Nem imagino o motivo. – Digo, ironicamente.
Voltamos para a barraca e não encontramos Ryan. Deixamos que Zoe e Silas tenham um momento a sós na barraca e Luna e eu decidimos procurar por Ryan. Chegamos a um lago.
— Ryan?
— Ryan! – Continuamos gritando o seu nome.
Andamos na margem do rio por mais alguns metros e avistamos Ryan indo em direção à uma pedra. Há uma garota na pedra.
— Luna, eu sei que já vimos coisas muito bizarras. Mas há alguma chance de existirem sereias neste mundo?
— NESTE mundo eu não sei, mas no que estávamos antes, só existia um tipo de criatura que provocava isso. – Ela responde.
— Que criatura? – Pergunto.
— Uma musai. – Ela responde, com um nó na garganta.
Luna aponta seu cajado para a garota e transporta-a junto com a pedra para a margem onde estamos. Ryan chega em questão de segundos.
— Quem é você? – Luna pergunta.
— Prazer em conhecê-la. Eu sou Ariel.


DIREÇÃO DE ARTE - MÁRCIO GABRIEL, FÉLIX E WALTER HUGO.

ESCRITO POR - WALTER HUGO

REALIZAÇÃO - TV VIRTUAL

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