quinta-feira, 27 de março de 2014

Round & Round - Quarto Episódio



Round & Round - Quarto Episódio
 
     

Uma multidão estava em volta de Ema, ela olhava espantada para August,
desacordado a poucos centímetros.

- Chamem uma ambulância, por favor... - Pedia Ema, que não conseguia mover um músculo, segurando a respiração. 
- Ema, o que aconteceu?! – Uma voz conhecida chegou até a mesma, ao meio as pessoas que estavam ao redor surgiu Philip.
- Tio... – A mulher virou-se rapidamente ao perceber que pessoas estavam com macas e roupas de paramédicos socorrendo August – O que estão fazendo com ele? Para onde vão levá-lo?!

Ema chegou próximo a Augusto, que aparentava dormir num sono profundo, sua testa e alguns fios de cabelos estavam machados com sangue. Quanta Ema queria olhar nos olhos de August, ver que ele estava acordado, olhando para ela com o enorme sorriso de confiança.

But I don't mind
In fact I like it
Though I'm terrified
I'm turned on and scared of you

Por mais que todos aqueles turbilhões de emoções a invadisse por dentro, deixasse-a de cabeça para baixo novamente, teria que agir como se aquilo fosse o seu trabalho. Se apaixonar não deveria está nos seus planos, antes que tentar algo fora do seu plano de vida teria que realizar a sua promessa, por mais que o seu irmão já estivesse enterrado e morto. Ema se levantou, balançou a cabeça negativamente para si mesma e logo caminhou para perto dos médicos.

- O que vão fazer com ele?

- O que a senhora é dele?! –Perguntou o paramédico.

- O que eu sou?! Você sabe quem eu sou? 

- Ah, eu acho que não! É por isso mesmo que eu perguntei à senhora. - Falou o paramédico de cabelos loiros, que caminhava com a maca em um lado e Ema em outro.

- Eu sou uma das maiores diretoras, e executivas, da industria da segurança tecnológica e você ainda diz que não sabe quem eu sou? – Indagou Ema, num tom de voz um pouco mais alterado do que o seu normal.

- Eu sou medico e eu acho que não tenho obrigação em conhecer a indústria de segurança tecnológica! Agora se me dê licença, tenho que salvar a vida do seu amigo aqui - Indicando para August que estava na maca.

Ema permaneceu parada, com os braços na cintura encarando a audácia do moço de cabelos loiros. Ele logo ajudou a enfermeira e ao outra, uma medica, a organizarem antes de partirem em direção ao hospital.

- Você não vai entra? – Ele perguntou.

- Sim! Lógico que eu irei entrar! – Ema entrou na ambulância e logo encarou o rosto abatido de August, ele estava cada vez mais quieto, sua respiração era cada vez mais calma e fraca.

O paramédico fechou a porta de ambulância e Ema esqueceu que o seu tio estava lá, não se importava com muita coisa naquele momento. Só queria salvar aquele homem, não queria mais perde alguém na sua vida. Estava sendo cada vez mais difícil superar uma perda, uma morte, mais um alguém indo embora da sua vida e nunca mais voltar. Enquanto a ambulância ia partindo para longe da rua, as pessoas iam seguindo novamente os seus rumos e Philipe percebeu que todos já tinha se espalhados e logo pegou o seu celular e discou um numero.

- Acho que conseguimos apagar um problema a menos. Lógico que eu tenho certeza que ele foi apagado, qual a pessoa que resistiria a um atropelamento e ainda fica com a cabeça sangrando? Eu acho que nenhuma! – Em seguida, Philipe tirou os seus óculos de grau e caminhou para o seu carro- Assim que eu tiver a confirmação que ele está apagado, eu te ligo! Mais eu só voltarei a ligar para confirmar o serviço: Ele está morto!

- Quem está morto Philipe?!- Ele se e encarou aquele rosto conhecido.

- O que faz aqui?!




COLABORAÇÃO - LUIZ GUSTAVO
REVISÃO DE TEXTO - LUIZ GUSTAVO
DIREÇÃO DE ARTE - MÁRCIO GABRIEL
ESCRITO POR - JULIANA CORDEIRO
REALIZAÇÃO - TV VIRTUAL
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