“Eu
estava satisfeito com o que tinha feito, minha vingança contra a Rebecca
finalmente havia começado. Seu marido estava furioso e com medo daquelas fotos
caírem nas mãos dos jornalistas. Como resultado, a vadia parou dentro da mala
de um carro sedan. Carro de um dos capangas do Pedro, mas quem estava dirigindo
era eu. No meio do caminho me livrei do cara, fiz isso por que sabia que
brincar de esconde-esconde com a Rebecca seria divertido. Ela nunca saberia a
identidade de seu sequestrador, pelo menos não tão cedo.”.
Patrick seguiu com o carro sedan para o meio do
nada. Eles estavam na estrada há duas horas e já era noite. Rebecca se mantinha
desacordada e amordaçada dentro do porta-malas. O rapaz dirigiu mais alguns
quilômetros a frente em direção ao norte. Seguiu o mapa disponibilizado por
Pedro para chegar a uma cabana abandonada. Quatro horas depois, Patrick chegou
ao destino desejado. Ele abriu o porta-malas e tirou Rebecca de dentro dele.
Ela havia sido acordada com uma bofetada. Patrick tirou a venda dos olhos dela e
cobriu o próprio rosto com uma touca. Ambos estavam se comunicando
estranhamente, ele usava papéis para Rebecca não reconhecer sua voz e ela
respondia usando a fala.
–O que
você quer de mim? –Indagou Rebecca. –É dinheiro?
–Não!
–Patrick jogou um enorme cartaz com a palavra citada, sobre a megera.
–Então o
que é que você quer?
–Torturá-la.
“Eu
esperei por muitas horas, por que não queria agir com violência no início. Eu
sabia que existiam meios melhores. E a tortura é um desses meios. Rebecca
estava faminta, não comia nada há seis horas. Eu então a amarrei e saí da
cabana. Resolvi dar uma olhada na floresta. Cacei alguns pássaros, matei guaxinins
e torrei minhocas na fogueira. Ela teria de comer os animais crus, por que só o
que estava assado eram as minhocas. Foi divertido ter visto aquela vadia no
chão, se rastejando como uma barata, implorando por misericórdia.”.
Rebecca estava com fome e sede, ela aguardou
ansiosamente a volta de seu sequestrador com comida, porém não foi bem a comida
que ela esperava. Patrick havia entrado na cabana, sorrindo com um olhar de
satisfação. Na mão esquerda ele segurava um saco plástico com os animais mortos
cheios de sangue e na mão direita estavam às minhocas recém-assadas.
–O que é
isso? –Indagou Rebecca, com um tom de repulsa. –Se você acha que eu vou comer
isso...
–Eu não
acho, eu tenho certeza. –Patrick pôs uma das minhocas na boca, fitando a megera
nos olhos. –Está uma delícia.
–Por favor, me deixa voltar pra casa.
–Não.
–Quem é você? Por que você está fazendo isso
comigo? Me deixa ir...
–Rebecca, você só está piorando a situação.
–Por favor...
–Cala a porra dessa boca e come logo isso sua
puta!
“Eu
enfiei três minhocas na boca dela a força, quando notei que ela estava tendo
ânsia de vômito, tirei minha pistola do bolso e a ameacei, a vadia engoliu na
mesma hora, contra a sua vontade, mas engoliu. A hora estava passando rápido, o
amanhecer já se aproximava. Notei que por volta das quatro da manhã, Rebecca
procurou por mais minhocas, com certeza estava com fome, mas havia acabado.
Então ela teve de se conformar com os animais. A filha da puta comeu um pássaro
como uma canibal, ela estava no chão, com os olhos cheios de lágrimas, sua pose
havia sucumbido. Fiquei muito satisfeito em ver aquilo tudo.”.
Enquanto Patrick cochilava, Rebecca tentou abrir
a porta da cabana em tentativas desesperadoras que acabaram falhando. Minutos
depois, o rapaz havia acordado. Ele havia notado que ela tentou fugir. Como
consequência, era a hora de dar outra lição em Rebecca.
–Onde você achou que iria? –Indagou Patrick,
fumando um cigarro.
–Eu só estava com fome... –Disse Rebecca, com
medo. –Os animais acabaram.
–Você comeu tudo Rebecca?
–Tinha outra coisa pra comer?
–Ora, ora, ora... A vadia está querendo se
engrandecer.
–Quem é você?
–Eu sou o seu pior pesadelo.
–Vai me matar?
–Não... Uma hora você irá sair daqui, mas eu te
acompanharei e continuarei me vingando.
–Se vingando do que?
–Dos seus erros fúteis.
–Bom, então continue se “vingando”, desde que
você me traga comida, não reclamarei.
–Você está debochando de mim?
–Por que não meu querido?!
Patrick havia perdido a paciência com Rebecca,
ele se aproximou dela lentamente, amedrontando-a. Quando o rapaz notou que
estava perto o suficiente, ele rasgou a roupa dela, agredindo-a com bofetadas,
puxões de cabelo e arranhões. Rebecca tentou se defender, mas ele era mais
forte. Quando ela caiu em si, notou que aquilo seria um estupro e naquele
instante ela desejou estar morta. Patrick ficou nu na frente de Rebecca, porém
manteve a toca sobre sua cabeça. Ele mordeu cada parte do corpo dela, atingiu
os detalhes minúsculos com a língua. Amordaçou-a e amarrou as mãos dela.
Patrick violentou Rebecca sem pena. E no fim do ato, ele cuspiu no rosto dela.
“Ela
estava se sentindo imunda, pela primeira vez, após fazer sexo. Aquilo foi em
nome da minha mãe, que teve de sentir todas as noites o perfume de Rebecca no
corpo do meu pai e também foi por mim, que pela primeira vez fodi ela com
prazer. Mas ainda não era o suficiente, não para mim, porém por ora já bastava.
Eu não queria vê-la mais na minha frente, então dei a ela as chaves do carro
sedan e a mandei que voltasse pra casa. Ela foi aliviada, mas teria aquele
estupro marcado em sua alma para sempre. Tanto eu e ela sabíamos disso. Depois
que ela se foi, eu queimei aquela cabana e segui em direção ao Norte.”.